Dependência cega

Leia Mateus 20.29-34

Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e o foram seguindo. Mateus 20.34

No verão passado, enquanto participava de um treinamento para conselheiros de acampamento, tive de fazer, com os olhos vendados, uma escalada na rocha. A simples altura já me aterrorizava, mas a idéia de tentar subir sem conseguir enxergar deixava meu estômago rígido como cimento. Estava desesperada e totalmente dependente dos outros. Escorreguei. Estendendo a mão, não conseguia alcançar a próxima garra Pendurada ao lado do despenhadeiro, não me importava que as pessoas soubessem que estava vulnerável e que não conseguia dar conta sozinha. Estava a ponto de cair. Então, ouvi a voz profunda e confiante de meu colega atravessando meu medo e dando-me as orientações de que precisava para encontrar a garra

Assim como na minha situação, a única coisa que os dois cegos na estrada para Jericó conseguiam enxergar era o seu problema, sua impotência Desesperados, apenas gritavam mais alto quando a multidão tentava aquietá-los. Assim como precisei abafar tudo menos a voz de meu colega, os cegos tiveram de se concentrar em Jesus e não permitir que as vozes condenatórias ou sem estado de impotência os detivessem.

Quando o cegos ignoraram a multidão e se concentraram em Jesus, Ele ouviu e respondeu. Quando voltaram para Ele el total vulnerábilidade, permitiram que Deus agisse. Do mesmo modo, quando clamarmos em meio à nossa necessidade, Deus ouvirá e responderá ao nosso clamor, assim como Jesus Se aproximou dos cegos à beira da estrada.

Rosemarie Greenawalt (Peste, Hungria)

Guia Devocional Diário - no Cenáculo

Compartilhei uma experiência bem parecida no último dia 26 de Setembro quando também participei de um acampamento para jovens de minha igreja.

Ao chegar no acampamento fomos recebidos por nosso lider e conduzidos aos alojamentos, fomos informados sobre a gincana que estava acontecendo. Estavamos apreensivos para saber como seria a realização da prova, a ansiedade aumentava quando encontravamos índicios de que a prova estava para começar.

Já ia me esquecendo, é importante lembrar que cada um de nós fazia parte de equipes distintas, e por sinal percebi que possuia pouco ou quase nenhum contato com os integrantes de meu grupo. Representávamos a tribo de Ebron, com a cor verde.

Durante a tarde, foi declarado o ínicio da prova e o ponto que eu gostaria de ressaltar é extremamente parecido com a declaração de Rosemarie, citada a cima.

Uma das intengrantes de minha equipe teve seus olhos vendados e precisava de alguém que a guiasse, me candidatei a tal função. Outro integrante de nossa equipe jogaria uma bexiga com água, eu teria que pega-lá, colocar nas mãos de minha colega e guia-lá por um caminho que chegaria até uma caixa, ela deveria abaixar e colocar a bexiga sem permitir que a mesma estourasse. O caminho que seguiamos não ajudava muito, haviam dois lagos, um ao lado esquerdo e outro ao lada direito, permitindo assim que a integrante vendada ficasse ainda mais preocupada.

Nós nunca haviamos conversado, eu tinha medo que ela caísse no lago e o que garantiria a ela que eu a guiaria pelo caminho certo?. - Na volta do 1º percurso, os demais competidores gritavam: - 'Corram, mais rápido!'. Demos as mãos e começamos a correr, ela disse: '- Ah, mais eu tenho medo!' diminuimos a velocidade e voltamos a caminhar, no entando, ela por sí só aumentou novamente o ritmo da caminhada. Conseguimos terminar a prova e tivemos a oportunidade de enxergar Deus em cada uma das demais atividades.

A integrante que teve que ser vendada, não teve outra opção que não fosse confiar em mim, ela não tinha ninguém que pudesse ajudá-la.

É exatamente dessa forma que devemos conduzir nosso caminhar com Deus. Percebendo que não há mão mais forte para segurar, nem amigo mais confiável que não sejá o Senhor.

'- Queridos amigos, em outro post contarei as demais atividades que nos edificaram durante o acampamento Metanóia Total. Beijos, beijos' (;

Deus abençoe.