domingo, 5 de agosto de 2012

“Mais amor, por favor”



Cíntia Tavares
ciintiatavares@hotmail.com

Um sorriso. Um abraço. Um aperto de mão. Expressões de sentimentos que ilustram, em casa, na praça, no parque, na rua, os desejos que um cidadão nutre ao outro. O brasileiro é conhecido pela receptividade, pelo coração sempre aberto e disponível a utilizar o que possui em benefício de outras pessoas. Uma característica de quem tem os olhos nas dificuldades e nos desejos daqueles que o cercam.

Porém, diante do advento da tecnologia e da profusão das comunicações, um público conhecido pelo carisma e otimismo, parece envolver-se ao individualismo. Ignorando as demonstrações de afeto e preferindo aliar-se a poucos e fiéis amigos. Esta é, em muitas ocasiões, a grande justificativa de uma parcela. A dificuldade em exercer a confiança. E neste contexto, como confiar nas pessoas que cruzam o nosso caminho nas ruas?

Na cidade de Piracicaba, a jornalista Alessandra Fraga, decidiu, numa quinta-feira, 31 de maio, testar o afeto das pessoas na Praça José Bonifácio. Alessandra interagiu com o público que passava pelo local utilizando um cartaz com os dizeres “Preciso de um ABRAÇO”, e avaliou que a divergência de opiniões sobre o ato de carinho chega a gerar estranhamento por parte das pessoas.

Alessandra havia enfrentado um dia complicado e foi para a rua expor o desejo por um dia melhor. Outras pessoas fazem da rua um palco para declarações, pedidos ou reivindicações. Isso trás identidade à rua. Ela não é apenas um “caminho ladeado de casas ou muros nas povoações”, como descreve o dicionário da Língua Portuguesa Michaelis. A rua é expressão viva do que chamamos de vida. Ela é inerente a este conjunto de pessoas e lugares. A rua é parte de tudo o que compõe a história da gente.

Um local disponível para reafirmar e projetar mudanças e conquistas. Ora, podemos dizer sim que ela é um caminho ladeado de casas, muros e instituições, mas a isso está anexada a existência do ser humano.


Na travessa do amor



Em Santa Bárbara d’Oeste, ruas recebem nomes de sentimentos

Cíntia Tavares

Alguém já lhe disse que o seu nome tem tudo a ver com a sua personalidade ou com as atitudes que tem? Acredite ou não, mas com as ruas isso também acontece. Ao menos no Jardim Vista Alegre, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. Lá as ruas, avenidas e travessas receberam nomes de sentimentos e emoções através do decreto do prefeito Isaías Hermínio Romano de número 1715/83 de 26 de janeiro de 1983.

Na Rua do Amor, número 685, a Amev (Associação dos Moradores do Eldorado, Vista Alegre e Adjacências), faz jus ao endereço que recebeu e desenvolve um trabalho de formação de cidadão com 95 crianças, 15 adultos e cerca de 20 idosos. A instituição foi fundada em 2004 por Benedito Samuel Barbosa, que idealizava a construção de um espaço onde as crianças receberiam atividades que auxiliem no desenvolvimento do caráter. Barbosa conta que um pouco antes, na década de 90, o movimento já existia reunindo crianças e adolescentes. “Chegamos a reunir uma médica de 100 crianças e adolescentes. O trabalho começou a crescer e logo a equipe aumentou”, ressalta.

Foi nesta fase do projeto que a psicopedagoga Rita de Cássia Martins Souza se aliou ao trabalho. Foi então que surgiu a parceria que iria promover o início das oficinas na associação. “Nós incluímos um projeto meu que se chama Recanto da Criança, através dele iniciamos as oficinas de preparo com os grupos que recebemos”, explica.

Matheus Felipe da Silva, tem 9 anos e é uma das crianças atendidas pela Amev. Para ele, as oportunidades oferecidas são ensinamentos que podem ser levados por toda a vida. De tudo, o que ele mais gosta é das aulas de esporte, de jogar futebol e brincar de circo. Mas, não pense que ele quer ser jogador de futebol e nem quer viajar com o circo, ele quer mesmo é ser médico. E afirma, “quero ajudar as pessoas”.

De segunda à sexta-feira, das 8h às 16h30, a Amev realiza as atividades com o público participante. Para as crianças e adolescentes de 3 a 16 anos são oferecidas as oficinas de dança, teclado, violão, esporte, artesanato, inclusão digital e informática. Uma parceria com a prefeitura do município possibilita ainda as aulas de Karatê, circo, orientação psicológica, desenho artístico, alfabetização para adultos e grupo de idosos. Neste período, há ainda as capacitações profissionais, em cursos como Assistente Administrativo, Vendas e Informática.

Rita reforça que o trabalho da Amev prioriza, inteiramente, o relacionamento humano, criando um ambiente familiar, baseado no diálogo, no ensino e no acolhimento. “Informar é formar. Sabemos que cada vez mais a carência está relacionada ao afeto e ao diálogo, e não tanto mais às questões financeiras. Todas as regras são mantidas por eles mesmos”.

Há algumas quadras dali, na Rua da Bondade, número 417, a Drogaria Vista Alegre, desenvolve há 20 anos o cuidado com a saúde. José Alécio Sousa Bezerra trabalha há 19 na farmácia. “Uma vez uma senhora teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e eu auxiliei nos primeiros socorros. Depois de algum tempo ela voltou ao estabelecimento para agradecer pelo atendimento prestado”. Este é apenas um dos casos em que Bezerra afirma perceber que a bondade vai além da cor, da religião ou dos valores individuais de cada ser humano. “Nosso intuito é ajudar qualquer pessoa. É gratificante ouvir alguém dizer: Você salvou a minha vida! A gente faz o bem sem olhar a quem”.

Uma forma de atendimento que já não é realizada nos últimos anos ainda faz parte da dinâmica de trabalho desta equipe. Eles se descolam até a residência do cliente para o atendimento domiciliar. Ele destaca que este atendimento geralmente é feito com pessoas acamadas, ou que sofreram algum tipo de acidente ou cirurgia. “Medimos a pressão, aplicamos o medicamento. Um paciente em especial, que mora aqui nesta mesma rua, ficou surpreso quando cheguei à casa dele para o atendimento. Ele não conseguia se locomover e este tipo de cuidado, facilita o tratamento”, explica.

Fora do bairro

É na Avenida da Amizade - uma das mais conhecidas na cidade, que grupos de amigos encontram um espaço para conversar, ter momentos de diversão ou até mesmo fazer novas amizades. O point que atrai estas pessoas é o Posto de Combustível e Padaria da Amizade. Mas o que quase ninguém sabe é que a empresa é resultado de uma amizade de longa data. Gabriela Luchiari, é filha de um dos proprietários e conta que o estabelecimento surgiu há cerca de 17 anos. Os fundadores? Dois melhores amigos de infância. “O primeiro passo foi selar a amizade com a inauguração do Posto, em seguida o surgimento da Padaria deu sequência a essa história”.

Outras ruas

Rua da Alegria
Rua da Amizade
Rua da Beleza
Rua da Benignidade
Rua da Bonança
Rua da Vontade
Rua das Bem Aventuranças
Travessa da Camaradagem
Travessa da Caridade
Travessa da Comunhão
Travessa da Felicidade
Travessa da Harmonia
Travessa da Justiça
Travessa da Mansidão
Travessa da Paz
Travessa da Sabedoria

Educação como empreendimento



Cíntia Tavares

Ser um jogador de futebol é o sonho de milhares de meninos em todo o país. Na maioria desses casos, o sonho de estar em campo encontra-se atrelado ao desejo de proporcionar uma “vida melhor” para a família. Uma casa bonita para a mãe e o carro do ano para o pai. A faculdade do irmão, a tranqüilidade, o conforto. Todos estes fatores possuem um atrativo muito forte e passeiam por entre o coração e a mente destes meninos.

Ronaldo, O fenômeno. Um menino como tantos outros, vindo de uma família simples, com desejos no coração e muita vontade para correr pelos sonhos e pelos campos. Logo, o menino via o desejo torna-se realidade e as possibilidades de um novo caminho surgiam como um belo arco-íris após a chuva de uma tarde de verão. Ele agarrou a chance e voou, ou melhor, correu para mostrar à que veio. Construiu uma bela carreira e registrou-se como um jogador de qualidade respeitável e admirável.

Todavia, a continuidade do caminho não foi sempre assim. Certa vez, alguém disse “O fim de sua trajetória é mais importante do que o início dela”. Envolvimento amoroso, gravidez, casamento e o nascimento do primeiro herdeiro, Ronald. Depois, envolvimento amoroso, casamento e rapidamente, o fim, quem se lembra de Daniela Cicarelli? Daqui em diante foi duro manter o caminho intacto. É fato que isto não é acessível a nós, seres-humanos, o alongar da vida sempre nos reserva, entrelinhas, surpresas boas ou não.

Mas, de forma geral, tentamos conciliar a nossa vontade com as possíveis alterações que nos encontrem pela estrada. O fenômeno nunca se preocupou muito com isso, percebe-se inclusive que ele gosta mesmo é de “deixar a vida levar”.  Os escândalos ao redor do ídolo do futebol aumentavam consideravelmente. O jornal “O Estado de S. Paulo” publicou no último dia 8 de junho, matéria intitulada “Ronaldo faz ‘intensivo’ para brilhar no mercado”, o texto relata o investimento do jogador/empresário em preparação aos jogadores. Destaca-se a frase em que ele afirma que a busca é por dar suporte completo aos jogadores e não a quantidade.

Mas, quando se fala em suporte completo entra em questão o processo de preparação educacional destes jovens? Sabe-se que o fator educação é uma discussão redundante no país, muito se fala, pouco se muda. Porém, a peça chave para um futuro bem sucedido nesta e em todas as demais áreas é a educação. Não deixa de ser.

Um jovem com instrução e estratégias de organização para a etapa a ser iniciada, fará de uma geração, uma nova realidade. São planos que precisam, fielmente, estar aliados a este fator prioritário, a educação. Educar para jogar, educar para treinar, educar para falar, para pensar, para agir, para organizar e para ser. Educar é a fonte para a continuidade. A educação, certamente, está entre este “suporte completo” citado pelo craque. Pelo menos é o que esperamos.

Compromisso é prejuízo



Cíntia Tavares

Interesse público, prioridades, defender o bem coletivo, engajar-se nas causas que cercam a população são termos muito comuns em épocas de campanhas eleitorais. Só nas campanhas, diga-se de passagem.  Há quem diga que as religiões trabalham exclusivamente para atingir o emocional de seus integrantes. Já no que diz respeito à política, ninguém está trabalhando com o emocional da população, não é mesmo? Ao menos, o trabalho desta primeira é constante e possui alvos e objetivos, o que não se tem visto na Câmara de Vereadores de São Paulo.

Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, apresenta a informação do descaso de vereadores com as questões que interessam à sociedade que os elegeu. Referimo-nos a descaso tendo como base as mais de 105 licenças tiradas pelos vereadores ainda nestes primeiros cinco meses.

A ausência não reflete apenas que o fator prioridade destes senhores está invertido, ela mostra que muitos dos atributos do profissional não estão bem fixados. Entende-se que o vereador dedicará no mandato tempo e conhecimento em benefício de toda uma sociedade, mas, o país não tem alcançado este alvo até o momento. Fique claro que esta é uma discussão de longa data no Brasil, não se retome aqui simplesmente os questionamentos de “por que, como, onde e quando” o descaso acontece e através de quem. Diante do problema e das longas soluções apresentadas, voltem-se os olhos para o que precisa ser feito a partir deste passo.

Inicialmente, entenda-se que o trabalho do vereador é de extrema importância e representa um quadro único da evolução do país que aliado a um governo compromissado dará novos rumos e representará, verdadeiramente, a população. Compromisso, eis a questão. Qual a definição da palavra “compromisso” entre os políticos deste país? Certamente, ela está um tanto deturpada já há algum tempo. E que tempo!

Sobretudo, é possível identificar que há compromisso em alguns aspectos, na folha salarial dos senhores políticos, por exemplo. A maioria que esteve ausente das sessões plenárias recebeu o pagamento na data correta. Neste ponto há compromisso. Mas, há também alguns benefícios para estes “caros” homens, afinal, eles “merecem” receber compromisso mesmo quando não retribuem da mesma forma. Neste caso, parece até que ter compromisso gera mesmo é prejuízo. 

Que “cara” tem o seu Brasil?



Cíntia Tavares

A educação é a solução para os problemas do país. Esta é uma afirmação antiga e de muitos pensadores, professores e políticos. Sim, os integrantes desta última classe certamente sabem que o ensino ou a ausência dele, são predominantes quando nos referimos ao crescimento educacional do Brasil. Mas, na prática, o que é feito para que os belos projetos e conceitos apresentados sejam verdadeiramente aplicados? Sinto-lhe dizer, caro leitor, que o investimento neste setor, é vergonhoso.

Dados do jornal O Estado de São Paulo no último dia 24 de abril, relatam que as escolas perderam cerca de 10 mil alunos nos anos de 2009 e 2010; os professores questionam a falta de estrutura, já os governantes, bom, os governantes esperam melhor desempenho do profissional que recebe “zero” preparação e motivação, além de um reajuste salarial de 5,91% salarial.

O cenário atual do ensino público no país é como o de um paciente que encontra-se em falência de órgãos, prisioneira de um governo que não defende a causa da educação, dia a dia, ela perde seus instintos vitais. A falta de estímulo acaba por alcançar professores e alunos, o que resulta no esquecimento da essência do que é realmente a educação. Aquela em que o professor desempenha suas funções comprometido com o futuro do país, sabendo que a cada criança alfabetizada reacende a chama da esperança de um país que atua nos mais diversos campos do ensino. Um país, que não apenas na poesia, mas em sua história registrará o fato de ser multicolorido, coberto de experiências e gerador de grandes influências mundiais.

Talvez, num momento em que os valores que cercam a educação e o investimento no futuro deste país se perdem, consigamos com a nossa eterna e enraizada coragem cantar “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil, qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim...” de Cazuza.

Que “cara” eu quero para o Brasil? A “cara” de uma grande gente que tem na face os anseios e as trilhas de uma história que ainda caminha, ou pelo menos deseja caminhar pela educação. 

A saúde como fator prioritário


Cíntia Tavares

O que é prioridade para você? Quando falamos em “prioridade” referimo-nos à referência conferida a alguém, relativamente ao tempo de realização do seu direito*. Ou seja, significa basicamente, colocar em prática o que é por direito de outra pessoa e o tempo destinado a tal ação demonstra a relevância que a atividade representa à pessoa. Relacionemos então a palavra “prioridades” com a saúde em Piracicaba e região e a que conclusão é possível chegar?

Há exatidão nas informações quando dizemos que a saúde em Piracicaba, Santa Bárbara d’oeste e demais cidades da região, é a prioridade atual? Sabemos que a resposta é um reflexo de um problema bem antigo no Brasil, mas à que são enviadas as autoridades políticas? Certamente, que são comissionadas a assumir e cuidar das necessidades da cidade, proporcionar os avanços e resolver os problemas.

Em matéria publicada pelo Na Prática, acompanhamos o relato dos pais de uma criança de cinco anos, desejosos por um atendimento de qualidade e decepcionados com o retorno da equipe médica.  Questione-se então, o fator decisivo para a conclusão de um atendimento de qualidade, o direito. Um atendimento humanizado e eficaz deveria ser algo natural nos Prontos-Socorros das cidades brasileiras, todavia o que vemos é falta de preparo e algo ainda pior, descaso.

A saúde pública encontra-se em um cenário crítico, explico-me. Um governo que destina pouco investimento na saúde de seu país torna deficiente o contexto de todas as regiões nele inseridas. Como se portasse correntes, e fizesse de médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais prisioneiros de uma equipe que não lidera com afinco a causa da saúde.

Profissionais e administradores da área da saúde, discutem a “Humanização do Atendimento Hospitalar”, as reflexões a que se chega apresentam resultados impactantes diante de uma sociedade que só espera por uma resposta: Qualidade e dignidade no atendimento.

A humanização inicia na segurança do Hospital, percorre a recepção do Hospital, na triagem e no acompanhamento médico. Ela deve ser como uma corrente. Uma corrente de valores que declara a missão da Instituição Hospitalar, fazendo com que à todos os envolvidos ela seja real.

Integração social através da Universidade


Projeto desperta jovens universitários para ações sociais e aplicação de projetos no País

Cíntia Tavares

“Educação Escolar: Direito de todos?”. Este foi o tema do trabalho desenvolvido e apresentado na 9º Mostra Acadêmica da Unimep – Universidade Metodista de Piracicaba pelas alunas Eloisa de Toledo Cruz e Greice Kelly dos Santos. O artigo foi apresentado a partir da experiência que Eloisa acumulou ao atuar na casa de Acolhimento de Piracicaba e por presenciar a exclusão no dia-a-dia de crianças e adolescentes que vivem em abrigos.

Embora o artigo faça parte das apresentações, Eloisa não integrou a equipe que atuou no Projeto Rondon do Ministério da Defesa, em julho deste ano (2011). Contudo, a orientadora do artigo e coordenadora do projeto Rondon, Márcia Lima Vieira explica que aliado a esta visão, o projeto Rondon envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população, com o intuito de promover a integração social e ainda aproximar os estudantes universitários da realidade do País.

Estudantes e professores desenvolveram ações voltadas para o trabalho educativo de formação de professores alfabetizadores para a educação de jovens e adultos no Estado do Amapá. A coordenadora do projeto Márcia Lima Vieira explica que o grupo atuou com a realização de trabalho pedagógico e recreativo com crianças das diversas comunidades. “Ficamos 17 dias no Amapá, tendo um dia de ambientação e um dia de avaliação e encerramento em Macapá. Assim, nossa atuação no município é de 15 dias”, explica.

Os rondonistas - como são chamados os participantes do projeto, trabalharam pela aplicações das atividades nas áreas de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia, produção e trabalho. Cada equipe foi composta por 10 rondonistas, sendo dois professores e oito alunos dos cursos de graduação.
Márcia ressalta que a composição de uma equipe multidisciplinar acontece de forma a atender as demandas do município e as ações incluídas no plano de trabalho. A Unimep atuou no Conjunto A, que é “Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde”. Dessa forma, a proposta enfatizou a Formação de professores, agentes de saúde, merendeiras e monitores do PETI e encontros com a comunidade, a juventude, os idosos e as crianças do município.

“O trabalho no município é sempre desenvolvido por duas instituições. Atuamos com a faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP Ribeirão Preto que assumiu o conjunto B de atividades, enfatizando as áreas de Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho”, destaca.

O Projeto é coordenado pelo Ministério da Defesa e todas as atividades são realizadas com o apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessária às operações. Recebe, ainda, a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais, da União Nacional dos Estudantes, de Organizações Não-Governamentais, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de outras Organizações da Sociedade Civil.