segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma satisfação de despedida

Cíntia Tavares – 4º semestre de Jornalismo

Um semblante ansioso, outro aflito e a maioria deles com satisfação estampavam sorrisos. Os alunos do 8º semestre do curso de Jornalismo apresentavam na noite de sexta-feira, os documentários realizados durante o semestre que passara. Uma demonstração de trabalho árduo e competente estava a começar, as famílias se aproximavam e os olhares seguiam buscando o melhor lugar. Pais, avós, irmãos, amigos e protagonistas dos próprios documentários achegavam-se.

Os grupos são anunciados e é possível sentir que agora o que reina é um início de saudade. Momentos como este só reforçam o fim de um longo e intenso ciclo que está à se encerrar. Triste para muitos, incerto para tantos outros e ainda sim uma felicidade impossível de conter. São chamados para a foto, muitos não estavam presente, época em que a grande maioria já trabalha na profissão escolhida. Lembra-se que jornalista não é o profissional com horários previstos.

As luzes se apagam, inicia-se o show. As famílias se permitem gritos e palmas. Uma mãe um tanto coruja sentara para assistir o vídeo de sua filha. Quanto orgulho era possível notar em seu olhar. Olhos de quem percebeu o bom investimento. Um sorriso e lágrimas que se encontravam em meio ao desejo realizado de um filho.

O documentário intitulado “60 e poucos anos de histórias para contar” arrematou a maior parte das gargalhadas. A “Pamonha de Piracicaba” relatou um grande potencial do grupo ao resgatar com cuidado um marco de Piracicaba.

Despertar o voluntariado também foi possível através do documentário “A magia do riso”, impossível conter as lágrimas. O amor ao próximo demonstrado em forma de trabalho encantou aos presentes.

“Essa moçada só apronta” título de um dos documentários que bem relatou a vida universitária de quem troca a casa da família por um lugar em uma cidade desconhecida. Quantos amigos se pode fazer, quantas intrigas se pode ter, contudo uma amizade intensa se constrói com a convivência.

Certamente, cada documentário apresentado mostrava o mesmo sentimento de forma diferente. Sentimento este, que tornava á alertar para a despedida. Contudo, notava-se risos espontâneos e gargalhadas boas de se ouvir.

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