sábado, 13 de junho de 2009

Como a vida da gente é estranha, um dia estamos muito bem, conversamos o quanto podemos e com quem podemos, nos esforçamos para tornar o nosso e o dia dos outros no mínimo mais agradável, buscamos insaciávelmete por tudo o que nos faça bem. No entanto, em outro momento não estamos mais tão bem assim, nos estressamos quando surge alguém com a tentativa de iniciar uma conversa e de início mantemos uma fisionomia não muito agradável para que todos percebam que não estamos em um bom dia e quando encontramo-nos assim, não nos esforçamos em buscar o que nos faz bem, muito pelo contrário, passamos á exigir que as boas coisas venham até nós, que o maravilhoso dia simplesmente aconteça.
Com tudo isso nos tornamos pessoas desconhecidas para os demais. Eles passam á sentir um certo receio quando aproximam-se de nós, não sabem ao certo como agir e a insegurança começa fazer parte de nossos relacionamentos.
Seria tão mais fácil se todos os dias fossem alegrias, se todas as crianças brincassem, se todos os desejos fossem lícitos, se todo ser se amasse. Seria tudo tão mais fácil. Mas não é, os dias não são só alegria, nem todas as crianças brincam e os desejos não são todos lícitos, muito menos todo ser se ama, é por isso que possuímos a liberdade de sentir, pensar e agir como desejamos, não precisamos sorrir sempre, estar bem sempre, somos seres inconstantes, movidos por sentimentos.
Mas sabemos que somos aceitos pela sociedade enquanto demonstramos um estado de espírito "normal", quando surgimos de forma "diferente" percebemos os olhares ao nosso redor, tentando descobrir o que está ocorrendo para tal mudança. Portanto, somos levados á nos tornamos seres que fingem; que fingem uma alegria constante, um sorriso ao invéns de uma lágrima e um beijo ao invéns de um grito.

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